Tatiane Sanches
Psicóloga, Neuropsicóloga (Membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia),
com ênfase no atendimento de crianças, Terapeuta Cognitivo Comportamental,
Sócia do IFI- Instituto Flow ir de Psicologia e Desenvolvimento de Pessoas
SOBRE MIM
Psicóloga, neuropsicóloga e terapeuta cognitivo-comportamental, diretora do IFI- Instituto Flow ir de Psicologia pioneiro em psicologia baseada em evidências na cidade de Guarulhos com atendimento on-line em mais de 10 países.
Também graduada em marketing, apaixonada por conhecimento, pessoas, dança, comida japonesa e desafios. Resolvi trabalhar com saúde mental após anos de trabalho direcionado ao mkt.
Acredito que minha principal característica é a resiliência, e diante dela surge a curiosidade de estudar psicologia para compreender as diferenças de personalidade dentro de uma família. Na adolescência fiquei órfã, meu pai já havia falecido antes mesmo antes de eu completar dois anos de idade essa condição de vida me deu curiosidade para estudar.
Fui mãe do Martin aos 40 anos, quando realmente me senti pronta para assumir tamanha responsabilidade. Com a chegada dele em minha vida passei a refletir como poderia ajudar famílias a desenvolver melhor seus filhos. Acredito que o conhecimento é libertador.
DESDE PEQUENA SEMPRE EMPREENDEDORA
Desde criança amava os desafios do empreendedorismo. Não me lembro com exatidão a ordem, mas comecei a vender meus papeis de cartas, auxiliava minha mãe a vender panos de prato e coxinha para ampliar renda familiar. Na verdade, ela me auxiliava, minha finada mãezinha não tinha nada de empreendedora, eu mesma que aos 8 anos fechava os negócios!
Eu e minha sobrinha que é dois anos mais nova, nos aventurávamos a vender muambas na porta da Bauducco (indústria de alimentos) aqui em Guarulhos, além das gargantilhas que formava nomes, era última moda na época, (se lembram?).
Posteriormente minha mãe tentou vender pasteis, caldos, e até que chegamos ao hot-dog. Nesse período, já adolescente não gostava muito de vender hot-dog, queria um trabalho chic, e assim fui em busca de um trabalho formal. Minha mãe não queria, apenas dizia para eu focar nos estudos e ingressar na universidade. Nenhuma das minhas irmãs nem minha mãe tinham ensino superior.
ENTRANDO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Então aos quinze iniciei a tentativa de um trabalho formal que nem era assim tão formal como vendedora de cursos de informática, depois vendedora de roupas, carteira de motorista, consultora de adiantamento de capital de giro, planos de previdência até que entrei na indústria farmacêutica e já cursava o nível superior.
Foram dez anos de indústria farmacêutica, dos quais evolui muito, cresci profissionalmente. Conheci pessoas maravilhosas, fiz amigos verdadeiros, dos quais agradeço muito.
Com o passar do tempo, o trabalho na indústria farmacêutica já não me dava prazer, queria mudar. Comecei a pesquisar no que empreender, mas nada me agradava, então pensei: Vou estudar, fazer algo que meu conhecimento seja o negócio. Mas o quê?
MEU COMEÇO NA PSICOLOGIA
EU PSICÓLOGA
Gostava de ambientes aconchegantes e funcionais, mas gostava também de pessoas. Nas baladas da vida passava horas observando o comportamento das pessoas, ouvindo histórias, fazendo novas amizades. Minhas amigas diziam que eu gostava de refletir na balada. Então as opções eram arquitetura ou psicologia. Meus amigos e meu ex-marido diziam para não escolher psicologia pois não ganharia dinheiro. Eu pensava: Não quero só dinheiro!
Sempre me questionava por que muitas pessoas sofriam sem enxergar na vida a mesma luz que eu enxergava. Por isso iniciei a leitura sobre a psicologia positiva, com isso minha paixão só aumentava. Que duvida!
Trabalhando na indústria farmacêutica sempre almoçava no mesmo local, fiz amizades e uma delas foi a Rose Guedes, bem menos falante que eu, é claro (raramente encontramos alguém que fale mais que eu). A Rose ouvindo minha dúvida apenas disse: – A psicologia não enriquece, mas te faz feliz, sou psicóloga.
Pronto! Decidido, fui estudar psicologia. No meu segundo ano de graduação fui demitida da indústria farmacêutica, mas com o auxílio do meu ex-marido me engajei ainda mais nos estudos. Muito disciplinada, dedicava mais de 50 horas semanais aos meus estudos. Lia livros e mais livros, fiz formação em coaching, at, aprimoramentos, workshops, disciplinas de mestrado, enviava trabalhos para congresso, participava de congresso…Ufa!! Acho que nesse período estudei mais que em minha vida toda. Era muita vontade de aprender.
ROSE GUEDES, A MULHER QUE ME DEU O EMPURRÃO
Um belo dia Rose Guedes, a mulher que me deu o empurrão que faltava me tornar psicóloga me convidou para uma sociedade em um consultório. Perguntei a ela: Como? Afinal estava sem grana para investir e ainda era estudante de psicologia. Ela respondeu: Você procrastina pouco, algo que posso aprender mais com você, e eu tenho muito conhecimento da psicologia para compartilhar. Como adoro desafios, lá fui!
Em 2016 nasceu o IFI – Instituto Flow Ir de Psicologia e Desenvolvimento de pessoas. Este nome veio de um blog que criei na época para falar sobre meus estudos de psicologia. Leia mais aqui.
Passaram meses e meses de funcionamento do IFI, muitos custos, e dificuldades comuns em empreender no Brasil, meus rendimentos com o coaching não eram como esperava. Trabalhava diariamente na divulgação dos serviços, na faxina, no atendimento telefônico, no marketing, e assim crescíamos nos atendimentos psicológicos, que a Rose fazia e por meses custeava a parte dela e a minha no negócio. Que dureza! Como desafio pouco é bobagem, nessa fase rompi meu casamento.
POUCO DINHEIRO, MAS COM MUITA GARRA!
Sem renda para custear as despesas do IFI e meus custos pessoais, afinal era meu ex-marido que me auxiliava financeiramente. Que desespero! Alguns amigos diziam: – volta para a indústria farmacêutica, outros ajudavam ouvindo meu desabafo, alguns ajudavam com dinheiro mesmo, me levando para passear, emprestando dinheiro para pagar isso, ou aquilo. Obrigada amigos e família: minha tia Irene, irmã, Gaby, Iza, Rose, Rosangela, Vitor, Fábio, Márcia, Jamile, Josy (e tantos outros).
Ah! Quanto maior o desafio, maior o aprendizado! Pouco depois iniciei como estagiária da Rose. Temos um programa social em que atendemos a população carente, eu como estagiária passei a cuidar destes casos, já que a agenda dela não estava comportando as demandas desse programa, e assim sobrevivi com uma renda de estagiária, mesmo sendo empresária (Rs)! Só rindo e com muita esperança.
Foi assim, que me tornei psicóloga, superando desafios, como tantos outros existentes na vida. Nunca me arrependi, ou fraquejei, pois, amo o que faço. Sempre àquela primícia, no mínimo aprendo. Sabia que os resultados viriam, é muito amor envolvido.
Para saber sobre meu currículo profissional clique aqui.
Para saber mais sobre mim, ou dicas do dia a dia vá em intercambio social.
No blog tentarei trazer a psicologia e suas evidências em saúde e bem-estar de um modo mais acessível.
Um Beijo
Tatiane Sanches.